
Além do Canal: 6 modelos para empresas brasileiras atuarem no Panamá com inteligência estratégica
O Panamá é muito mais do que o Canal e a Zona Livre de Colón. Descubra os caminhos possíveis para sua empresa escalar na América Central com estrutura, isenção fiscal e visão regional.
Quando se fala em Panamá, a maioria dos empresários pensa logo em dois pontos: o Canal e a Zona Franca de Colón. Mas o país oferece muito mais — e pode se tornar uma base de internacionalização eficiente e sob medida, se você souber escolher o modelo certo para sua operação.
Ao longo dos últimos anos, o Panamá vem ampliando sua estrutura legal e institucional para atrair empresas globais. São seis modelos distintos, cada um com vantagens, restrições e aplicações específicas.
Neste artigo, explicamos quais são esses modelos e para quem cada um é ideal. Um conteúdo essencial para quem está pensando em expandir via América Central. Em apenas 12 meses, conseguimos gerar um impacto real na vida de centenas de profissionais e empresas que buscam se destacar em um dos setores mais desafiadores e estratégicos da economia global.
Os 6 modelos de atuação no Panamá para empresas brasileiras
• Regime comum – Cidade do Panamá
Ideal para quem quer vender diretamente para o consumidor panamenho.
Permite operação local, loja física ou e-commerce
Sujeito a todos os tributos (importação, ITBMS, TSA)
Ex: empresas de cosméticos, alimentos, dispositivos médicos
• Zona Livre de Colón
Modelo clássico de reexportação na costa atlântica
Isenção de impostos para armazenagem e vendas ao exterior
Não permite vendas no mercado panamenho sem nacionalização
Ex: produtos acabados e padronizados para Caribe e América Central
• Panamá Pacífico
Zona econômica especial para operações regionais e montagem leve
Isenções fiscais e migratórias, ótima infraestrutura logística
Vendas no Panamá exigem pagamento de impostos
Ex: centros logísticos, tech, pós-venda, montagem de kits
• Regime SEM (Sede de Empresa Multinacional)
Sede estratégica regional com incentivos corporativos
Isenção de IR sobre serviços a outros países
Não pode vender para o mercado local
Ex: gestão regional, finanças, marketing, jurídico
• Zona Franca de Barú (Chiriquí)
Comércio transfronteiriço com Costa Rica
Boa para quem trabalha com produtos perecíveis ou rotativos
Localização estratégica terrestre
Ex: alimentos, bebidas, embalagens leves
• City of Knowledge (Ciudad del Saber)
Cluster de inovação e impacto social
Ideal para projetos em saúde, educação, P&D
Acesso a universidades, ONGs e organismos multilaterais
Ex: healthtechs, edtechs, startups sociais
Inteligência tributária e logística para internacionalizar
Internacionalizar exige muito mais do que enviar um produto para fora. Exige estrutura, adaptação e inteligência tributária e logística. E nesse sentido, o Panamá pode ser uma plataforma poderosa — desde que você escolha o modelo certo.
Nós da Links Comex e You Global já ajudamos empresas brasileiras a definirem se devem atuar via Colón, Panamá Pacífico ou operação local — com clareza jurídica, fiscal e logística.
Se você está considerando o Panamá na sua estratégia de expansão, assine a You Global e assista já nossa aula sobre o “Panamá como um Hub estratégico para a América Central: o que sua empresa precisa saber.”
Publicado em 09 junho de 2025